quarta-feira, 27 de junho de 2012

Projeto Paul Washer

O convite

Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas.Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve. 

Mateus 11:28-30

Receber um convite, seja ele de que tipo for, ainda é alguma coisa que mexe conosco. Significa que fomos lembrados, que somos importantes para alguém e nossa presença poderá dar um brilho ao que fomos convidados. De todos os convites que possamos receber, nenhum deles se compara ao maior convite de toda a história, o de Jesus. E, não se trata apenas de um convite entre tantos outros, mas do "convite"; nada se compara. Imagine que você está levando a sua vida como sempre imaginou que deveria ser ou, quem sabe, da forma como a própria vida lhe impôs; um dia após o outro; muita luta; correria; decepções; frustrações; desilusões; amores perdidos; abandono e um sem número de situações que as vezes te levam ao total descrédito quanto a sua própria existência. De repente, uma voz diferente de todas as que você se acostumou a ouvir fala direto ao seu coração: "vinde a mim sim, vinde a mim você cansado, oprimido e sobrecarregado, eu tenho o alívio pra sua alma, eu tenho um jugo de amor que o ensinará no caminho da paz para o seu interior".Nestes tempos de individualismo exacerbado e cultuado, quando alguém nos faz um convite pra algo bom é motivo de celebrar e uma data a se guardar com carinho. Assim deve ser quando ouvimos Jesus nos chamar. Atendê-lo é urgente, pois urgente é a condição em que nos encontramos. Porém, este convite não nos chama a uma vida de imaturidade, infantilizada e sem responsabilidades, pelo contrário, somos chamados a encontrar a paz pelo estreito caminho da mansidão e humildade de coração. Há sim um jugo e um fardo, a diferença é que deixamos as cargas do passado lançando-as aos pés de Jesus e então abraçamos a sua proposta de uma nova vida com a promessa de encontrar descanso para as nossas almas. 
Pense nisso, Jesus não nos oferece uma vida glamour e reinvidicações de direitos, não. Seria grotesco banalizar a palavra de Deus, mas Ele nos convida a tê-lo como companhia nesta Terra até que com Ele entremos nas mansões celestiais.

Que Deus nos dê graça.     

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Mentalidade de gafanhoto

A terra é boa, mas...

Um ouvinte menos atento ao relato dos dez espias enviados por Israel à Terra Prometida poderia pensar que eles estavam apenas contando o que de fato viram em Canaã. Só que depois de uma análise mais profunda, podemos perceber que eles apenas estavam reatratando aquilo que já existia em seus corações. A Bíblia diz que "como o homem pensa, assim ele é", na realidade aqueles espias viam-se como gafanhotos porque tinham mentalidade de gafanhoto. Quando pensamos dessa forma, somos sempre dominados por um sentimento de que mesmo Deus confirmando suas promessas em nossas vidas somos incapazes de alcançá-las por causa de nossas condições desfavoráveis. Sempre nos vemos como seres insignificantes diante dos gigantes, diante dos desafios. Será que Deus ao nos prometer vitória teria se enganado? Estaria Ele nos levando para uma armadilha? Seria Ele um Deus zombador de seus filhos? Não, absolutamente não. Quando Ele promete alguma coisa, Ele se encarrega de cumprir, a nós basta termos fé e encarar os desafios porque a promessa da Terra é para o povo escolhido, porém, temos de tomar posse dela e lá enfrentar os gigantes sabendo que ao nosso lado está aquele que jamais nos desampara. Israel chegou a entrada da Terra prometida, trouxeram amostras da benção (cachos de uva gigantes), viram a extensão da vitória, mas se deteram nos gigantes e em suas limitações como povo. Esse é o nosso problema ainda hoje. Somos escolhidos por Deus, vemos Ele se mover por nós todos os dias, mas o que nos impede de prosseguir é o "MAS"... a terra é boa, MAS... Amados, se não deixarmos os nossos "mas" de lado, não conseguiremos dar nenhuma passo adiante, seremos dominado pelo medo e pior, voltaremos ao deserto e lá ficaremos peregrinando sem rumo, sem a possiblidade de entrar na promessa do Senhor. Fiquemos atentos. Olhemos só para aquele que nos faz promessas, esquecemos essa idéia de que somos como gafanhotos. Você é o que Deus projetou que você fosse, e com certeza Ele não lida contigo como um gafanhoto; Ele te trata como filho da promessa e assim é.


 Soli Deo Gloria