O obesidade sem dúvida é um dos problemas que mais afetam de forma negativa a nossa sociedade. Os resultados do sobrepeso são danosos e quase sempre irreversíveis. Tudo começa com uma compulsão natural por comer e comer sem medida e sem culpa e deságua num abismo sem fim, de morte.
Porém, existe um outro tipo de obesidade que quase não causa preocupação: a obesidade da alma. Eu a chamo assim por causa do disgnóstico semelhante ao das gorduras geradas em corpos criados por Deus para serem saudáveis e sem excessos. Quanto ao mal gerado na alma, é fácil notar que tudo começa quando, desde de cedo, somos alimentados em nossos egos com tudo que nos faz pensar que somos os melhores e maiores, a ponto de crermos que somos indispensáveis a tudo e a todos. Não somos confrontados, tudo o que fazemos é meritoso, gera aplausos e nos embaça a visão sobre nós mesmos. Esse problema leva com certeza a pior tipo de morte, aquela que nos tira a razão correta de viver, nos empurra aos píncaros da glória humana - o mal de Lúcifer - nos tornando senhores da própria existência. Só que, como na obesidade do corpo, a da alma levará cedo ou tarde ao isolamento, à rejeição e autodestruição.
A cura é quase sempre um trauma e quando este mal é detectado tentamos correr contra o relógio; tentamos recuperar aquela "humildade", simplicidade dos primeiros tempos de nossas vidas.
O problema é que dependeremos de muita disciplina e ajuda externa para voltar ao início de tudo. E, como não poderia ser diferente, passamos a depender explicitamente da graça e misericórdia de Deus. Porém, as consequências virão e teremos de nos expor e encarar o fato de que nossas almas doentes precisam de uma "lipo" ou "redução de estômago" espiritual. A bíblia não diz que para muitos "Deus é o seu próprio ventre?"
Vamos iniciar um dieta já. Dieta de Cristo e seu despojamento total da glória humana.
Soli Deo Gloria
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